terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Exames - parte II

Querid@s, não sei vocês, mas essa primeira leva de exames, depois da descoberta, da cirurgia, etc. dá um medo do cão.
Hoje fui ao hospital, passei pelo dermatologista, pois como sou muito clara, tenho muitas pintas e queria ter a certeza de que elas não vão me causar problemas. Além disso depois da cirurgia surgiu uma mancha na minha coxa, que não coça, não incomoda nem nada, mas está lá. O médico disse que pode ser reação de algum medicamento (agora saber qual foi vai ser difícil, já que tomei vários). Vamos observar, se em um mês ela não sumir, vamos ver o que fazer, quando dizem isso é fogo!
Tomei coragem e peguei meus exames de sangue e ultrassons, aparentemente normais os ultrassons, porém meu colesterol está lá na lua de tão alto, estourando o limite daquela tabelinha de referência que nós pacientes, logo aprendemos a interpretar.
Mudando de assunto, a revista época dessa semana traz uma repostagem com um grande amigo meu, o Gregório, ele tem 3 anos, o conheci na sala de exames de sangue do hospital e naquele dia eu havia ido ao hospital de metrô, pois ainda não podia dirigir e ao passar por uns camelôs comprei dois pintinhos, daqueles que vc dá corda e ele anda. Uma para cada filho meu, mas ao conhecer o Gregório dei um para ele e começou aí a nossa amizade. Na revista o chamam de Marcos, é que é Marcos Gregório, mas ele se apresenta como Gregório!




Uma criança linda, na época estava bem carequinha e gordinho, na revista ele já está com o cabelo arrepiado e mais magro. Ele estava gordinho por causa dos efeitos da quimioterapia e ele sabia de tudo, de todos remédios que tomava, dos exames que fazia, de como eram feitos esses exames, tudo. Uma criança tão madura que espanta! A avó dele incansável sempre com o maior carinho com ele. Ele vaidoso sempre combinava as roupas com o tênis e mostrava. Passei a encontrá-lo com frequência, na época em que ia dia sim dia não ao hospital, ficamos amigos, eu sempre perguntava dele e ele de mim. Um dia perguntei o que ele mais gostava e ele me disse que era miojo, e de feijão hein! Que fofo!


Link para a reportagem completa: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI18138-15257,00-A+NOVA+CARA+DO+CANCER+INFANTIL.html

Assim como outras crianças, o Gregório é um exemplo de que o câncer tem cura sim e estamos no caminho certo!
Até a próxima,

Thaís